20 janeiro 2015

Impressões do mundo da fotografia

Este blog é muito mais meu e para mim do que para um certo público. Assim sendo, quero registrar algumas impressões que tenho sobre o que tenho visto por aí.

Estou vendo um desses mini cursos ao vivo e online sobre fotografia, mais especificamente sobre poses. Tenho bastante costume de ver estes cursos já que em sua maioria acrescentam bastante conhecimento técnico.
Desta vez estou bastante impressionada com a forma com que este curso faz contraste com o que eu acredito na fotografia. O contraste com o que vi e aprendi com a direção afetiva é gritante. O brilho nos olhos, os sorrisos e até o sentimento intimista que a fotografia deveria carregar -ao meu ver, claro- se perde totalmente entre as poses "que não falham", mas que também não dizem nada sobre quem é a pessoa. E sinceramente, a fotografia pessoal em si não tem nenhuma função social, não é necessária na vida dessas pessoas, muito menos útil para o bem estar de alguém. Um dos únicos motivos que vejo e tenho para fotografar pessoas é para que tenhamos estas imagens como uma lembrança, e particularmente, gosto de ver lembranças de como eu ou alguém que eu gosto realmente éramos há algum tempo: personalidades, jeitos, sorrisos e até lágrimas.

Fazer pose com mão na cintura, perna cruzada e dizer para um fotografado gargalhar, mesmo estando todo desconfortável, quase caindo e que aquele momento esteja sendo extremamente cansativo com uma pessoa que ele não se identifica, não será nada mais que tempo e esforço gasto, inutilmente.

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